“A culpa é sempre da presa, o caçador nunca é responsável”. A frase
atemporal é uma crítica a várias sociedades em momentos distintos da história,
inclusive, na atualidade. Tal “lema” se fez presente no Egito durante décadas.
Um cenário retratado no filme “A Prece do Rouxinol”, do diretor Henry Barakat. O
clássico da sétima arte será exibido no Cineclube Carlos Alberto Soares de
Freitas – o Cine Beto – neste sábado (28), às 15h. O longa será apresentado
pelo jornalista convidado Thiago Prata e discutido na tradicional roda de
debates do cineclube.
A obra traz um conto envolto a várias traições, de formas diferentes. Em
um vilarejo, Amna (Faten Hamama) tenta limpar o nome da família. Para isso,
prepara uma vingança a um nobre. Mas ela terá de passar
por várias provações e humilhações. A história é um estopim de reflexões a
respeito de uma sociedade viciada e repleta de preconceitos. Conflitos civis,
feminismo e luta pelos direitos humanos fazem parte do arsenal de temas sociais
que constituem o filme, considerado um dos melhores do cinema egípcio.
Para quem não conhece nada da sétima arte vinda
de países árabe, este filme é um ponto de partida. A entrada é gratuita,
aberta ao público.
Sessão:
Data: 28/11 (sábado)
Horário: 15h
Local: Cine Beto - Av. Brasil 248, sala 1102. Santa Efigênia. Entrada
franca.