quarta-feira, 30 de março de 2016

Curta-metragem "Moleque" tem sessão especial no Cine Beto

Inspirado em uma das séries de maior sucesso da TV no mundo e gravado em Belo Horizonte, o curta-metragem “Moleque”, terá sessão especial com a presença do diretor e realizadores nesta quinta-feira (31), às 19h30, no Cine Beto. Após a sessão teremos um bate-papo sobre o processo de realização do filme. A entrada é franca.



O filme conta a história de Moleque (nome inspirado no título original da série “El Chavo”, que é “moleque” em espanhol), um menino de rua de dez anos que vive atrás de comida. Um dia ele conhece Soneca, um vendedor de churros mais velho, que ao ver o garoto andando descalço, resolve dar um par de botas de presente para ele. Mas ao levar Moleque para a vila onde mora, Soneca passa maus bocados com as travessuras do menino.

Em parceria com a produtora Guerrilha Filmes, o curta-metragem traz uma adaptação brasileira da série, que foi gravada no México na década de 1970. Além disso, o diretor quis incorporar uma visão realista da estória, com crianças atuando nos papéis principais, que foram interpretados originalmente por adultos na TV. O cotidiano de uma vila de moradores de baixa renda, que vivem com muita luta e dificuldade, foi o pano de fundo para essa adaptação.

Sessão:
Data: 31/3 (quinta-feira)
Horário: 19h30
Local: Cine Beto - Av. Brasil 248, sala 1102. Santa Efigênia. Entrada franca.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Cine Beto apresenta "Libertem Angela Davis"



"Macaca horrorosa!" "Volte para a África!"

Angela Davis enfrentou insultos desse tipo –bem conhecido dos brasileiros. Mulher, negra e comunista, ela se tornou um ícone da defesa dos direitos humanos. Enfrentou o poder conservador nos EUA e inspirou uma onda mundial em torno das liberdades políticas, contra o racismo e o machismo.

Parte de sua trajetória está nas telas agora no documentário "Libertem Angela Davis", de Shola Lynch. Recheado de imagens históricas, o filme traz entrevistas com ativistas e recupera a rica atmosfera das manifestações nos anos 1960 e 1970.

Nascida no Alabama, Davis estudou filosofia em Frankfurt, na Alemanha, onde foi aluna do marxista Herbert Marcuse (1898-1979). Da Europa, viu a ascensão do movimento Panteras Negras. Voltou aos EUA para unir militância política e trabalho intelectual.

Contratada como professora pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, sua primeira aula reuniu 2.000 estudantes, conta uma colega de Davis no filme. Sua tenaz defesa dos direitos humanos e do socialismo provocou a ira da direita.

Houve uma enxurrada de ameaças e insultos. Ronald Reagan era governador da Califórnia, e ela acabou sendo demitida por ser membro do Partido Comunista. Protestando contra a censura política e o racismo, Davis recebeu uma avalanche de solidariedade.
O Cine Beto apresenta o documentário nesta quinta-feira, 17 de março, em homenagem ao dia internacional da mulher, às 20h, na Avenida Brasil 248, sala 1102, no bairro Santa Efigênia.
 A entrada é gratuita.
Esperamos você.
Matéria na íntegra, da Folha de São Paulo, por Eleonora de Lucena.
Sessão:
Data: 17/3 (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Cine Beto - Av. Brasil 248, sala 1102. Santa Efigênia. Entrada franca